Crônicas do cotidiano: Largue o Osso!

Aqui no Brasil, especialmente no interior do estado de São Paulo, nós
caipiras, costumamos dizer que o sujeito quando não deixa alguma coisa,
ele não larga o osso.

Alguns exemplos…Um alto executivo que não deixa o emprego
estressante, que o mata lentamente, porque não quer ¨largar o osso¨…Outro
cidadão, é transferido e não deixa de telefonar para sua antiga equipe…Não
larga o osso…

A mulher larga o marido, mas continua saindo com ele…Ela não larga a
cartilagem dele…rsrsrs

Bom, como o assunto é mais sério do que parece, e os ditados antigos são
sábios, lendo uma matéria sobre uma quantidade alarmante de executivos
que estão se suicidando, fiquei pensando no ditado que citei…Porque nos
deixamos levar até esse ponto de suicídio ou coisa parecida? Todos sabem
que a última etapa do estresse é: Câncer, ataque cardíaco, AVC entre todos
os males e, em muitos casos, o suicídio.

Passei por situação semelhante quando era gestor comercial de uma grande
empresa, e com enorme responsabilidade nas costas, e qualquer um no
meu lugar teria passado pelos cinco remédios que estava tomando, seis
ataques de arritmia em menos de seis meses e muitos teriam sucumbido.

Qual foi a atitude que tomei…Peguei meu boné, mandei fechar a conta,
passei a régua e fui embora, simples assim, mas não tão simples de tomar
tal decisão, ok, tive que esperar o momento certo, amadurecer, enxergar
que não dava mais, fazer exames constantemente e me retirar o máximo
possível do cenário da guerra corporativa e quando achei uma
oportunidade…Fui

Hoje (passados alguns anos), voltei a ser um sujeito tranquilo e feliz,
lógico que não ganho a mesma bolada que ganhava, não tenho mais o
¨statos quo¨ e, não lamento, me sinto feliz, sou respeitado e valorizado e
esse é o exemplo que gostaria de passar, seja no casamento, na família, no
trabalho, quando realmente não há mais o que fazer, feito está!

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