GUARULHOS PERDE CASTELO HANSSEM.

Castelinho como era conhecido pelos mais íntimos, faleceu no Hospital Geral de Guarulhos, na manhã desta sexta-feira 06.03,o poeta, escritor e jornalista Aristides Castelo Hanssen aos 78 anos de idade.

 Nascido em São Paulo, passou sua infância e adolescência nos municípios de São Bernardo do Campo e Mauá. 

Atuou no Jornal Correio Metropolitano no ABC, comprado pelo Guaru News e no final dos anos 70 se mudou para Guarulhos junto com o também saudoso Onofre Leite para ingressarem no Jornal Folha Metropolitana nova denominação do Guaru News, trazendo para a cidade seus conhecimentos profissionais que tinha adquirido no ABC e pôs em prática em Guarulhos.

Um grande incentivador da literatura e das artes em geral, foi um dos fundadores e ex-presidente da Academia Guarulhense de Letras, e ocupava a cadeira de número 8, sendo seu patrono o poeta Vicente de Carvalho. 

Foi fundador do Grupo Literário Letraviva, onde promoveu vários saraus e revelou vários talentos na arte da escrita.

Como jornalista, trabalhou por muitos anos no Jornal Olho Vivo e de forma intermitente no Jornal Folha Metropolitana, onde assinava como Ari Casagrande. 

Em sua atuação no Jornal Olho Vivo, escrevia praticamente sobre todos os temas e cuidava da coluna Diz que diz, dos bastidores da política local e publicava artigos. 

Após isso, como colaborador publicou vários artigos em veículos de comunicação da cidade, como o Diário de Guarulhos e a Folha Metropolitana.

Ele também publicou vários livros entre eles A Flor que Drummond viu Nascer no Asfalto; Um Cego Fita o Horizonte e a Mansão do Mal. Em parceria com Guilhermina Helfstein, foi autor de Guarulhos Trajetória Cultural. 

Hanssen se aposentou por invalidez no final dos anos 90, após ser acometido por diabetes, que prejudicou sua visão.

Aristides Castelo Hanssen, deixa um grande legado de valor inestimável e um exemplo que deve ser seguido pelas futuras gerações, de apego e dedicação ao jornalismo e a cultura.

Castelinho tinha uma virtude irreparável, jamais se deixou influenciar em suas matérias por sua ideologia e como diretor responsável pelo jornal Folha Metropolitana, Metrô News e Mogi News, jamais precisamos fazer qualquer alteração em seus escritos e esta confiança para muitos corriqueira, para mim marcou minha passagem pelos jornais, sabendo que jornalistas como Castelinho colocavam sua profissão acima de qualquer outro compromisso pessoal

Nunca fui seu diretor e sempre fui seu amigo e hoje ter que escrever sobre o passamento de um amigo é muito triste.

Mas Deus sabe o que faz, temos certeza que o céu ganhou um poeta.

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