SINDICATO DOS MÉDICOS E PREFEITURA, DISCUTEM EM NOTA OFICIAIS.

 Os nossos leitores, podem analisar os problemas do nosso sistema de saúde de Guarulhos, pelas notas oficiais abaixo.

De um lado o Simesp, que é o sindicato dos médicos, acusa a prefeitura de sobrecarga nos profissionais de saúde do municipio, de outro a prefeitura explica que tão somente preencheu com o nosso app de saúde implantado no municipio de consultas que eram agendadas e o paciente não aparecia para a consulta.

O pior de tudo isto é que este clima cria um verdadeiro pândemonio no atendimento   aos moradores da cidade, pois os animos andam exaltados, sobrando para todos os lados a reclamação do atendimento, encaminhamento e a consulta propriamente  dita.

Quem observa atentamente as notas oficiais, nota que o consenso seria o ideal, porque se não é possivel atender 8 pacientes por hora, provocando uma sobrecarga para todos do sistema de saúde, um meio termo seria conveniente.

Só tem um problema, se sentarem a mesa para dialogar.

O Sindicato alega que o prefeito não os atende e a prefeitura diz que esta sobrecarga não existe.

Quem perde?

Nós.

             

    NOTA OFICIAL DO SINDICATO DOS MÉDICOS …

 “Tempo de consulta em Guarulhos é insuficiente para atendimento de qualidade

 Após chegarem a atender 8 pacientes por hora, médicos pedem quem os atendimentos sejam de 20 minutos.

Com a implementação do aplicativo para marcação de consultas em Guarulhos, os médicos passaram a atender oito pacientes por hora, o que equivale a apenas 7,5 minutos para cada consulta, de acordo com denúncias recebidas pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp).

Essa é uma das razões para os médicos da cidade estarem em estado de greve.

Gerson Salvador, diretor do sindicato, explica que o tempo reduzido de atendimento torna praticamente impossível para os médicos conseguirem fazer toda a história e os exames físico e complementar dos pacientes.

 O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) enviou ofício à Prefeitura de Guarulhos na última quinta-feira, dia 14 de novembro, solicitando uma reunião para a abertura de diálogo, mas ainda não obteve resposta.

Os médicos pleiteiam que sejam realizadas três consultas por hora. “Um maior tempo de consulta está associado ao melhor controle de doenças crônicas, maior adesão dos pacientes aos tratamentos e melhores resultados clínicos.

Apenas aumentar a quantidade de consultas por hora vai na contramão da qualidade do atendimento”, explica Salvador.

O diretor do Simesp ressalta que, se não houver número suficiente de profissionais, a responsabilidade por contratações é da Prefeitura. “Cabe ao gestor municipal contratar médicos suficientes para que se consiga atender com qualidade o munícipe.

Não pode recair sobre os médicos uma falha que é da gestão pública”.

Vale ressaltar que a ideia não é reduzir o tempo de trabalho dos médicos, já que eles atuam por jornada fixa e, com o aumento do tempo da consulta, continuariam com a mesma carga horária.

 As principais pautas de reivindicação dos médicos são: – Garantia de retaguarda no atendimento de especialidades, principalmente no atendimento de pacientes da psiquiatria; – Instituição de atendimento de três consultas por hora (com a implementação do aplicativo da saúde, os médicos da cidade acabaram atendendo cerca de oito pacientes por hora, o que prejudica o diagnóstico e devido acompanhamento dos pacientes); – Garantia de segurança nas unidades”.

NOTA OFICIAL DA PREFEITURA DE GUARULHOS

 A iniciativa de criar o Documento Norteador da Atenção Básica, que estabeleceu quatro consultas a cada hora pelo profissional médico, foi da própria Secretaria Municipal de Saúde.

 Ao lançar o Aplicativo Saúde Guarulhos, a Secretaria de Saúde analisou que 25 a 30% dos pacientes faltavam nas consultas médicas nas UBSs.

 Sendo assim, como no mês de outubro houve a transposição das agendas já existentes para o sistema informatizado, uma parte dessas vagas do absenteísmo (12,5%) foi ofertada no app.

Ou seja, ainda assim o percentual é bem inferior ao número de faltas da população nas consultas agendadas (de 25 a 30%).

 Diferente do afirmado pelo Sindicato dos Médicos, em nenhum momento houve sobrecarga de trabalho por conta da implantação do aplicativo, mas sim aproveitamento dos horários ociosos por conta das faltas dos pacientes às consultas previamente agendadas.

Vale destacar que a cobertura do absenteísmo também é uma diretriz preconizada pelo Documento Norteador para garantir o melhor aproveitamento das agendas.

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